segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Escova de dentes

A origem da escova de dentes data de milhares anos e está relacionada ao hábito desenvolvido por povos da antiquidade: os palitos de mascar. As pessoas mastigavam pequenos brotos ou raízes até que as fibras da ponta se desfiassem. Desta forma, os dentes poderiam ser "escovados".
Mas
há cinco mil anos atrás os chineses já se preocupavam com a necessidade de se ter dentes perfeitos para evitar a dor de dente. Eles observaram as cáries dos dentes extraídos e acreditavam que elas eram causadas por “vermes dentais brancos com a cabeça preta”. E prescreviam a cura para o mal que estes provocavam com purgativos, bochechos, massagens e pílulas.
Levou
um bom tempo, mas os chineses acabaram inventando aquilo que podemos chamar de “a primeira escova de dentes”, em 1498 d.C. Elas eram fabricadas da seguinte forma: as cerdas eram de pêlos de porco amarrados em cabos fabricados com varinhas de bambu (ou pedaços de ossos). Mais tarde, o pelo de porco das cerdas foi substituído por pelos de cavalo. No entanto havia um sério problema: os pelos dos animais mofavam por conta da umidade.
Mas
mesmo assim, entre toalhas e palitos, aquelas escovas eram o melhor objeto para se limpar os dentes. Tanto que os europeus passaram a fazer uso deste tipo de escova.
O
único problema é que na Europa era uma só escova para toda uma família! E aí, sobrava doença bucal para mãe, pai, irmão, irmã... Aliada ao fato de que as cerdas pontiagudas provocavam sangramentos, a escova de dentes passou a ser um objeto não recomendado entre aqueles europeus e era vista até mesmo como "perigosa".
Foram
necessários 490 anos para que aquela escova de dentes inventada pelos chineses assumisse ares mais modernos, com a invenção das cerdas de nylon...
Se,
hoje em dia, mesmo escovando diariamente os dentes ainda temos que enfrentar o dentista de vez em quando; imagine a tortura que não devia ser naqueles tempos...

Assim como as escovas de dentes, outros objetos incorporados à nossa rotina têm importância fundamental em nossa qualidade de vida. Você já pensou sobre isto?